segunda-feira, 13 de abril de 2015

DE S.PAULO,ATÉ À BEIRA RIO

Domingo tarde soalheira,sai por ai, pela zona que tem estórias e que fez História.
Dos bares,do Texas a três cores,quem não se lembra,da marinhagem de outros tempos,do reboliço,da boémia, da vida fácil das meninas,o apelo à bebida nos anunciantes placares na rua cor de rosa,que o é só de dia,à Duque da Terceira estátua agora mais limpa,cheia de brilho,até que o incivismo deixe!
Caís do Sodré; interfac da mobilidade cosmopolita,do corre corre desvairado,para chegar e marcar o ponto.(.)
Não se olha, não se vê,o que vai na praça,o tempo corre também ele sem contemplação,tornando a mole humana escrava de uma liberdade prometida mas que lhe é  furtada!
Olhar estas ruas estes sítios numa tarde sem azafama,tem outro gosto,apreciar o Sol,esta luz de Lisboa,este cheiro que vem do rio.
Cheira bem cheira a Lisboa,do craveiro à janela,do eléctrico que passa na rua.












texto e fotos de:
Adriano Filipe
Tem mais brevemente por aqui!

Sem comentários:

Enviar um comentário